domingo, 26 de fevereiro de 2017

Você tem que aprender levantar se da mesa quando o amor já não está mas sendo servido.

Você tem que aprender a levantar-se da mesa
quando o amor já não está mais sendo servido       Você tem que aprender a levantar-se da mesa quando, ao invés de risos, brotam lagrimas em seu rosto. Quando, ao invés de flores, nascem espinhos em sua alma. E quando o outro desconhece a palavra respeito e insiste em nos machucar. Devemos nos retirar da mesa quando a amizade deixa de ser leve, o amor um fardo e a convivência conflitante. Quando dispomos do nosso tempo, amamos e juramos ter feito “de tudo” e mesmo assim o outro insiste em se levantar da mesa e nos deixar ali sozinho. Quando o outro dá as costas para as nossas dores sem ao menos querer saber dos nossos porquês. Quando você insiste em fazer dar certo enquanto o outro deseja por um fim. Quando você se pega questionando o que fez de tão errado e não encontra respostas para os teus porquês. Devemos nos levantar da mesa quando o amor não está sendo servido, quando a amizade nos sufoca e o “amor” nos prende. Quando a gente sente culpa mesmo não tendo, quando a gente se vê como erro mesmo sendo acerto. Devemos nos retirar quando o outro persiste em usar da sua indiferença para nos atingir, e então, aquilo nos atinge de forma certeira, como alguém que tem uma boa mira. Devemos aprender a levantar da mesa e nos retirar não como quem vai até a cozinha e troca o cardápio, mas como quem não quer mais pisar nesse território porque sabe que ali o café esfria rápido, o pão de queijo não é quentinho e o bolo de cenoura não esbanja aquela calda de chocolate que você tanto gosta.  Devemos aprender a não aceitar pouco e isso não é egoísmo ou exigência, mas é o mínimo que merecemos. Nós merecemos sim, muito. Ninguém quer um amor pela metade, ninguém quer insistir em uma amizade que insiste em não ser. É difícil ter que puxar assunto o tempo todo, arrumar conversa para manter contato, levar incontáveis nãos por motivos quaisquer. É difícil ser amparo para quem não quer o nosso achego, em ser atenção para quem a despreza o tempo todo. Devemos nos retirar depois de tantas insistências, depois de tanto querer acertar, depois de tanto tentar entender os porquês, em quebrar a cabeça tentando encontrar uma resposta que alivie aquela angústia que chega a apertar o peito. E então, depois de engolir tantos sapos, depois de tentar ajeitar o cardápio, mudar os ingredientes e requentar o café a gente deseja pão de queijo quentinho, bolo de chocolate com muita calda e um chá que aqueça a nossa alma. A gente cansa de abraços frios, “ois” esporádicos, sorrisos disfarçados e gente que insiste em nos afastar o tempo todo com a sua indiferença constante. A gente cansa de sofrer, chorar e mostrar para o outro o quanto somos bons. Um amor sobrevive às tempestades, mas não sobrevive as friezas insistente que congelam os nossos afetos e nos deixa impotente. Uma amizade sobrevive aos tempos nublados, mas não sobrevive se um quer vendaval enquanto o outro, calmaria. E então, a gente precisa aprender a se retirar da mesa quando o amor já não está sendo mais servido, não por egoísmo ou falta de tentativas, não como quem desiste do amor, mas como quem o deseja e que de alguma forma não o encontra ali, afinal, reciprocidade é tudo em uma relação

domingo, 19 de fevereiro de 2017

O maior dos desafios : Amar

O MAIOR DOS DESAFIOS: AMAR!
Amar nos tempos de hoje é um desafio,  daqueles que você só vence,  Se tiver coragem suficiente para enfrentar as adversidades.  O amor não é lindo o tempo todo,  O amor fere, o amor adormece, o amor confunde,  O amor também magoa.  Ele não se parece nada com sonhos encantados.  O amor não é sentimento, isso mesmo não é sentimento! O amor é decisão!  Quando você decide por algo,  Você se enche de coragem, determinação, paciência e firmeza diante das circunstâncias que podem ofuscar o seu objetivo.  Por isso, decidir pelo amor significa que você enfrentará muitos desafios (eu disse muiiiitooos), mas não se deixará esmorecer. Afinal nessa vida apressada todo mundo quer o amor de recompensa, mas ninguém está disposto a enfrentar as fases da maratona!
Seja FORTE! PERSISTA! #DECIDAAMAR

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Acredito em grande amor.

Acredito em grande amor, porque já tive um. Eu tive esse amor que tudo consome. O amor do tipo “eu não posso acreditar que isso existe no mundo físico.” O tipo de amor que irrompe em um incêndio incontrolável e então se torna brasa que queima em silêncio, confortavelmente, durante anos. O tipo de amor que escreve romances e sinfonias. O tipo de amor que ensina mais do que você pensou que poderia aprender, e dá de volta infinitamente mais do que recebe. É amor do tipo “amor de sua vida”. E acredito que funciona assim: Se você tiver sorte, conhecerá o amor de sua vida. Você estará com ele, aprenderá com ele, dará tudo de si mesmo a ele e permitirá que a sua influência te mude em medidas insondáveis. É uma experiência como nenhuma. Mas aqui está o que os contos de fadas não vão te dizer – às vezes encontramos os amores de nossas vidas, mas não conseguimos mantê-los. Nós não chegamos a nos casar com eles, nem passar anos ao lado deles, nem seguraremos suas mãos em seus leitos de morte depois de uma vida bem vivida juntos. Nós nem sempre conseguimos ficar com os amores de nossas vidas, porque no mundo real, o amor não conquista tudo. Ele não resolve as diferenças irreparáveis, não triunfa sobre a doença, ele não preenche fendas religiosas e nem nos salva de nós mesmos quando estamos perdidos. Nós nem sempre chegamos a ficar com os amores de nossas vidas, porque às vezes o amor não é tudo o que existe. Às vezes você quer uma casa em um pequeno país com três filhos e ele quer uma carreira movimentada na cidade. Às vezes você tem um mundo inteiro para explorar e tem medo de se aventurar fora de seu quintal. Às vezes você tem sonhos maiores do que os do outro. Às vezes, a maior atitude de amor que você pode possivelmente tomar é deixar o outro ir. Outras vezes, você não tem escolha. Mas aqui está outra coisa que não vão te falar sobre encontrar o amor da sua vida: não terminar com ele não desqualifica o seu significado. Algumas pessoas podem te amar mais em um ano do que outras poderiam te amar em cinquenta anos. Algumas pessoas podem ensinar-lhe mais em um único dia do que outras durante toda a sua vida. Algumas pessoas entram em nossas vidas apenas por um determinado período de tempo, mas causam um impacto que mais ninguém pode igualar ou substituir. E quem somos nós para chamar essas pessoas de algo que não seja “amores de nossas vidas”? Quem somos nós para minimizar a sua importância, para reescrever suas memórias, para alterar as formas em que nos mudaram para melhor, simplesmente porque nossos caminhos divergiram? Quem somos nós para decidir que precisamos desesperadamente substituí-los – encontrar um amor maior, melhor, mais forte, mais apaixonado que pode durar por toda a vida? Talvez nós apenas deveríamos ser gratos por encontrarmos essas pessoas em tudo. Por termos chegado a amá-las. Por termos aprendido com elas. Por nossas vidas terem expandido e florescido como resultado de tê-las conhecido. Encontrar e deixar o amor de sua vida não tem que ser a tragédia de sua vida. Deixá-lo pode ser a sua maior bênção. Afinal, algumas pessoas nunca chegam a encontrá-lo.
Fonte: Thought Catalog

Sentimentos.

Quem já se apaixonou sabe: a paixão é avassaladora. Ela não pede licença pra entrar, não chega na ponta dos pés e não faz silêncio. Ela chega arrombando a porta principal, abre a geladeira, bota os pés em cima da mesinha de centro e se sente em casa. A paixão é impulsiva, por vezes inconveniente, mas sempre incontrolável. A paixão não segue normas de etiqueta. Não se comporta como mocinha, não faz o que esperam dela, não é nenhum bom exemplo para os sentimentos mais tímidos e recatados. Ela é um furacão que quando passa leva com ela tudo o que estiver na frente e ás vezes ela incomoda. A paixão é um grande elefante na sala de estar dos amargurados. Se existe uma coisa que a paixão não é, é discreta.Paixão, quando sentida lá no fundo do coração, transborda pelo poros. Paixão, quando verdadeira, grita bem alto. Paixão, quando trilha o caminho do amor, se recusa a fingir ser qualquer coisa que não ela mesma. Ela faz bastante barulho e não importam as reclamações dos vizinhos, ela não tem nenhuma pretensão em abaixar o som. Então deixem os apaixonados se apaixonarem, deixem que demonstrem seu amor, deixem que gritem sua felicidade, deixem que transbordem de tanto afeto, deixem que os apaixonados sejam apaixonados, sem regras, sem limites, sem contenções. Do exato jeito como toda paixão deve ser. Deixem que criem perfil de casal, deixem que se declarem na rede social, deixem que demonstrem publicamente seus sentimentos. Deixem que sejam ridículos, melosos e clichês porque assim é o amor: ridículo, meloso e clichê. E não há nada de errado nisso. Não peça para um apaixonado esconder sua paixão. Em tempos de frieza e indiferença, a paixão é um doce alivio, e talvez a única esperança. Proteja a paixão! Proteja as serenatas, as cartas de amor, as fotos cafonas, as músicas melosas, os textos intermináveis, os choros emocionados, as tatuagens inconsequentes, as mãos entrelaçadas, as conchinhas antes de dormir, os cafunés matinais, os presentes fora de data, os beijos demorados, o frio na barriga e o brilho no olhar. Porque a paixão está em extinção. E se algum dia a perdermos, perderemos tudo o que ainda resta de nós mesmos. Autora: Marina 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Quando te vi.

"Quando te vi, amei-te já muito antes. Tornei a achar-te quando te encontrei. Nasci pra ti antes de haver o mundo. Não há coisa feliz ou hora alegre Que eu tenha tido pela vida fora, Que não o fosse porque te previa" - Fernando Pessoa

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Estar apaixonado ou carente?

 
O amor lhe faz apaixonado, dá sentido a sua vida e lhe faz feliz. Já a carência, consome a pessoa e a faz infeliz, tira seus valores e esmaga os sonhos. Veja a diferença entre estar carente e não apaixonado: (Carente) Você tem dependência da pessoa A carência engana qualquer um, pois quando se está carente você acredita que será feliz ao lado da pessoa que pensa amar, quando na verdade, é tudo uma dependência da presença dela para que você não se sinta sozinha. Infelizmente, há um número muito grande de pessoas que, por serem carentes, sujeitam-se a passar seu tempo e até mesmo suas vidas ao lado de um parceiro abusivo. (Apaixonado) Você quer passar tempo com a pessoa Quando estamos amando alguém, cada minuto ao lado dessa pessoa torna-se precioso. Você faz sacrifícios justos para estar com ela. (Carente) Perda de valores por completo O maior problema da carência é que ela lhe faz esquecer de quem você realmente é, como também lhe faz esquecer de ser verdadeiramente feliz. Infelizmente, a pessoa carente perde todos os valores, porque ela mesma os abandona. Ela deseja e necessita tanto ter alguém, geralmente por medo de envelhecer sozinha, que sujeita-se a qualquer tipo de relação. (Apaixonado) Você usa de sinceridade e deseja saber se a pessoa amada está feliz No amor há cumplicidade e comprometimento, os interesses são mútuos e, os parceiros desejam a felicidade um do outro, importam-se com seus desafios pessoais, respeitam o espaço que o outro precisa, sem abandonar ou impor seus caprichos. (Carente) Sujeita-se a falsas promessas Infelizmente, a pessoa carente permite ser enganada, sujeita-se a falsas promessas, apenas para viver a ilusão de pensar que tem "alguém". E ela jamais irá confrontar a pessoa ao seu lado, porque sua dependência e medo ocuparam o lugar de seus valores. (Apaixonado) Você torna-se parte da família e dos amigos A pessoa quando ama quer uma união, uma relação concreta e verdadeira e isso envolve família e amigos, pois essas são as pessoas mais importantes da vida dela. Apresentar e oferecer um lugar especial ao lado dos seus, é o que mais deseja o apaixonado para sua amada.

O pássaro encantado.

A beleza de cada dia só existe porque não é duradoura. Tudo o que é belo não pode ser aprisionado, porque aprisionar a beleza é uma forma de desintegrar a sua essência. Dizem que havia uma menina que se maravilhava todas as manhãs com a presença de um pássaro encantado. Ele pousava em sua janela e a presenteava com um canto que não durava mais que cinco minutos. A beleza era tão intensa que o canto a alimentava pelo resto do dia. Certa vez, ela resolveu armar uma armadilha para o pássaro encantado. Quando ele chegou, ela o capturou e o deixou preso na gaiola para que pudesse ouvir por mais tempo o seu canto.  O grande problema é que a gaiola o entristeceu, e triste, deixou de cantar.  Foi então que a menina descobriu que, o canto do pássaro só existia, porque ele era livre. O encanto estava justamente no fato de não o possuir. Livre, ele conseguia derramar na janela do quarto, a parcela de encanto que seria necessário, para que a menina pudesse suportar a vida. O encanto alivia a existência...Aprisionado, ela o possuía, mas não recebia dele o que ela considerava ser a sua maior riqueza: o canto! Fico pensando que nem sempre sabemos recolher só encanto... Por vezes, insistimos em capturar o encantador, e então o matamos de tristeza. Amar talvez seja isso: Ficar ao lado, mas sem possuir. Viver também.  Precisamos descobrir, que há um encanto nosso de cada dia que só poderá ser descoberto, à medida em que nos empenharmos em não reter a vida. Viver é exercício de desprendimento. É aventura de deixar que o tempo leve o que é dele, e que fique só o necessário para continuarmos as novas descobertas. Há uma beleza escondida nas passagens... Vida antiga que se desdobra em novidades. Coisas velhas que se revestem de frescor. Basta que retiremos os obstáculos da passagem. Deixar a vida seguir. Não há tristeza que mereça ser eterna. Nem felicidade. Talvez seja por isso que o verbo dividir nos ajude tanto no momento em que precisamos entender o sentimento da tristeza e da alegria. Eles só são suportáveis à medida em que os dividimos... E enquanto dividimos, eles passam, assim como tudo precisa passar. Não se prenda ao acontecimento que agora parece ser definitivo. O tempo está passando... Uma redenção está sendo nutrida nessa hora... Abra os olhos. Há encantos escondidos por toda parte. Presta atenção. São miúdos, mas constantes. Olhe para a janela de sua vida e perceba o pássaro encantado na sua história. Escute o que ele canta, mas não caia na tentação de querê-lo o tempo todo só pra você. Ele só é encantado porque você não o possui. E nisto consiste a beleza desse instante: o tempo está passando, mas o encanto que você pode recolher será o suficiente para esperar até amanhã, quando o pássaro encantado, quando você menos imaginar, voltar a pousar na sua janela. Padre Fábio de Melo

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Mulher viajante.

Não namore uma mulher viajante pois ela é diferente de tudo que você já conheceu. No seu corpo, carrega as marcas de suas aventuras. Na sua mochila, o seu guarda-roupa e sua história. Na sua mente, o ideal de vida que escolheu. Não namore ela. Ela é difícil. Impaciente. Ela é teimosa. Ela teima em não deixar a vida passar. "Qual é o próximo destino?" Ela pergunta. Ela só pensa em viajar. Eu insisto, não namore. Ela não é fácil de agradar. Porque o que ela deseja, não tem nome, mas eu posso imaginar. Nunca, eu repito... não namore esta mulher. Ela é diferente. Cheia de anseios. Com alma livre e coração de viajante, e muito louca também. Pois existe maior loucura do que acordar e dormir todos os dias, pensando em conhecer o que nunca conheceu? Se ela não sabe, pergunta. Se não tem grana, arruma. Mas não espere que ela siga os clichês que a sociedade estabeleceu. Coleciona diplomas da vida e empregos temporários. Hoje ela é escritora, amanhã é noiva em fuga. Descolada. Proativa. E também insistente. Ela insiste que a vida é uma só. Ela repete: experimente! Esqueça ela. Ela é um perigo e todo mundo sabe disso. Ela convida você pra ir com ela. Se você for, não tem problema. Se você não for, ela vai assim mesmo. A mulher que viaja conversa com todo mundo. Ela fala, ela escuta. Ela é curiosa. Ela se vira. Ela anda de bike, de ônibus ou de avião. Ela usa mapas, ela usa o google, ela aborda o peão. Não tem frescura, não dispensa aventura. Ela é movida a paixão. Ela se vira. Ela é bola pra frente. É independente. É irreverente. Chega a ser irritante o quanto ela quer conhecer. Você vai descobrir que uma mulher que viaja é uma conquista frustrante. Muito frustrante! Porque essa mulher não é fácil de impressionar, não é fácil de prender, não é fácil de domar. Porque a liberdade dela é o que a prende. E a prisão do outro é uma zona de conforto. E sobre zonas de conforto, ela não quer saber. E por fim, você não me ouviu. Está apaixonado! Se desafie. Coragem! Viaje com ela. ♥ "O desejo de conhecer o mundo é o que une duas almas viajantes". =)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Teu olhar

Escutando Tom Jobim cantando “Esse seu olhar”, me deu uma emoção muito grande ao imaginar os olhares à minha volta. Como é bom sentir que um olhar diz tantas coisas e nos traz emoções. Não tem nada mais intimidador do que um olhar. Um olhar pode ter várias traduções, pode nos encantar ou nos intimidar. Um olhar pode te vestir e te despir, pode te encantar e te arrancar lágrimas. Um olhar quando se encontra com o outro, se cala para dizer verdades que as palavras não tem coragem. Tem olhares que nos olham escondido, nos procuram no meio das pessoas, acham um pretexto de nos dizer em silêncio sentimentos secretos e desejos velados. Um olhar expressa sentimentos da alma. Quando somos mais novos, os detalhes dos romances ficam à deriva, porque vemos o outro através de atitudes explícitas. Começamos a traduzir olhares quando descobrimos que é preciso abstrair as pessoas, e que seus segredos estão nos detalhes discretos dos gestos. Tem olhares que insistem em nos paquerar. Tem olhares que nos beijam com carinho sem a intenção de algo mais. Tem olhares que nos intimidam, enquanto outros nos procuram na multidão, mesmo quando fingimos não perceber. Um olhar traduz o que a alma está sentindo e expressa a essência. O olhar é a coisa mais linda entre os amantes; é a decisão de uma situação; e é o único que denuncia, sem fingimento, um gostar verdadeiro, uma magoa doída. O olhar não se perde em fingimentos e nem olha à toa. Um olhar mostra sem inibição quereres e desprazeres. Temos olhares e olhares… Tem olhares que não se mostram e não se decifram ficam ali mesmo parados, cerrados ou agitados, sem muitas expressões e explicações. São tímidos, retraídos, calados e suas mudezes incomodam e deixam muitas pessoas em dúvidas ou sem paciência. Gosto de olhares que sorriem, de olhos que olham dentro dos meus e me acaricia sem qualquer palavra. Amo quando alguém explicitamente através do olhar me diz segredos que nunca os revelarei. Um olhar vale mais do que palavras que muitas vezes traem nossos sentimentos. Um olhar não engana quando é íntimo e não seduz sem intenção de cumplicidade.

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A beleza de cada dia só existe porque não é duradoura. Tudo o que é belo não pode ser aprisionado, porque aprisionar a beleza é uma form...