sábado, 3 de janeiro de 2015

Há quem diga.

Há quem diga Há quem diga que o amor é a base de tudo, porém eles se esquecem que: Há os que se anulam em nome do amor e acabam abandonados. Há os que investem tudo nos outros acreditando que serão correspondidos e vivem reclamando do egoísmo alheio. Há os que sonham com um amor perfeito, pretendem encaixar o ser amado nesse modelo e acabam descobrindo que cada um é como é e não temos poder para mudar ninguém. Há os que confundem paixão com amor. Não percebem que paixão é admirar no outro o que recalca em si. Quando a ilusão projetiva desaparece, percebemos o ridículo dos nossos atos apaixonados. Há os que confundem apego com amor. São egoístas que esperam do outro exatamente o que não dão. O amor verdadeiro nunca faz sofrer. Traz alegria, motivação e prazer, agindo sempre com seu poder de harmonizar as relações humanas. Quando ser feliz passa a ser um objetivo sério nós logo percebemos que com o amor não se brinca.

O amor e a saudade.

O amor e a saudade Na encruzilhada silenciosa do destino, quando as estrelas se multiplicaram, duas sombras errantes se encontraram. A primeira falou: - Nasci de um beijo de luz, sou força, vida, alma e esplendor... Trago em mim toda a sede do desejo. Toda a ânsia do Universo. Eu sou o amor! O mundo sinto enxágue em meus pés! Sou delírio, loucura... E tu, quem és? A segunda: - Eu nasci de uma lágrima. Sou flama do teu incêndio que devora. Vivo dos olhos tristes de quem ama, para os olhos nevoentos de quem chora. Dizem que vim ao mundo para ser boa, para dar do meu sangue a quem queira. Sou a saudade, a tua companheira, que punge, que consola e que perdoa... Na encruzilhada silenciosa do destino, as duas sombras comovidas se abraçaram, e, desde então, o amor e a saudade nunca mais se separaram.

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